terça-feira, 5 de junho de 2012

Escravidão Moderna

O que entende-se por escravidão? Destacada nos livros de história, chegou ao fim com a abolição da escravatura, assinada por Princesa Isabel em 1888. Será? Hoje, ela ainda existe. Mesmo buscando justificativas nas dificuldades econômicas e a escassez das ofertas de empregos, encontra auxílio no Tráfico de Seres Humanos, com a exploração de mão-de-obra.

Recrutar, transportar, transferir ou abrigar pessoas para fins de exploração, viola diretamente os Direitos Humanos e merece uma atenção maior, ferindo a integridade sobretudo moral das vítimas de ações ilícitas.

Escravidão moderna é uma expressão genérica ou coletiva para aquelas relações de
trabalho, particularmente na história moderna ou contemporânea, na qual pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob a ameaça de indigência, detenção, violência (inclusive morte) ou outras formas de provação para si mesmos ou para membros de suas famílias.

Muitas dessas formas de trabalho podem ser acobertadas pela expressão trabalhos forçados, embora quase sempre impliquem o uso de violência. A escravidão moderna inclui todas as formas de escravidão (embora a servidão seja tecnicamente uma forma de escravidão moderna, o termo "servo" é usado geralmente apenas em relação a sociedades pré-modernas, sob sistemas políticos feudais).

Embora a escravidão no Brasil tenha sido oficialmente extinta em 13 de maio de 1888, em 1995 o governo brasileiro reconheceu a existência de condições de trabalho análogas à escravidão no território nacional. Entre 1995 e 2005, 18 mil trabalhadores foram libertados por ações conjuntas do Ministério do Trabalho e Emprego e das polícias estaduais e federais.

Campos de trabalho

Outro exemplo historicamente significativo de trabalhos forçados é o dos
presos políticos, pessoas de países ocupados ou conquistados, membros de minorias perseguidas e prisioneiros de guerra, especialmente durante o século XX. Os exemplos mais conhecidos são o sistema de campos de concentração operado pela Alemanha Nazista na Europa durante a II Guerra Mundial, os campos Gulag da União Soviética, e o trabalho forçado usado pelos militares do Império do Japão, especialmente durante a Guerra do Pacífico (tal como a Ferrovia da Birmânia ou "Ferrovia da Morte"). Bem menos conhecido foi o emprego de cerca de 4.000.000 de prisioneiros de guerra alemães usados como "trabalho de compensação" pelos Aliados por vários anos após a rendição dos nazistas. O Laogai ("reforma pelo trabalho") chinês é um exemplo moderno.

No Brasil

No Brasil, as relações de trabalho no campo foram estabelecidas pela Lei nº 5.889 de
8 de junho de 1973. Antes disso, desde 1 de junho de 1966, o governo brasileiro já havia promulgado a Convenção sôbre Escravatura de 1926 e a Convenção Suplementar sôbre a Abolição da Escravatura de 1956, através do Decreto nº 58.563.

O artigo 149 do Código Penal Brasileiro já tipificava desde o início do século XX a "redução à condição análoga à de escravo". Todavia, o artigo dava margem a interpretações diversas, havendo juristas que entendiam que só era aplicável nos casos em que a vítima de facto era transformada em escravo. Com a Lei 10.803/2003, tal dúvida deixou de existir, visto que foi definido de forma clara o que significa em termos práticos a "condição análoga à de escravo".

Em São Paulo, bolivianos são enganados pela rede de traficantes. Trazidos da cidade de La Paz, com a ilusão de ganhar de U$ 200 a U$ 300 (dólares) mensais, acaba assim que colocam os pés no Brasil. Ao chegar são surpreendidos com uma carga horária diária de mais de 14 horas e têm seus passaportes apreendidos pelos coiotes, aliciadores que fazem parte da rede dos traficantes de seres humanos.

Nos primeiros seis meses, os bolivianos trabalham com o mínimo de condições, o que ganham é automaticamente direcionado para pagar os gastos da passagem. A geração dos gastos destes meses, são cobrados por mais seis meses. Totalizando um ano de trabalho escravo para pagar as supostas dívidas.

Exemplo de como acontece :

"A alimentação é dada no dia que as pessoas produzem, se elas não trabalham, por exemplo, no domingo, não recebem alimentação", afirma Paulo que completa: "Apesar do trabalho ser assim, muitos acham que é uma oportunidade, pois conseguem enviar cerca de R$ 100 para a família que ficou na Bolívia e não enxergam que estão sendo vítimas da mão-de-obra escrava".

Solução no Brasil :

O Serviço Pastoral do Migrante, em São Paulo, tem um centro de apoio que presta serviços aos mesmos para regularização de documentos de identificação, evitando que os mesmos não tenham problemas com a legalidade no Brasil.

Conclusão:

Todos os dias nos damos com o trabalho escravo, pessoas na cidade de São Paulo e no Brasil inteiro, vendendo doces, salgados, água, para ganhar no fim do dia uma micharia de dinheiro que não da nem pra garantir uma boa moradia. Embaixo de chuva, sol , até correndo risco de vida. Um trabalho escravo que para muitos não tem fim, já virou rotina, porém, se continuar assim onde vamos parar ? Onde está o direito do cidadão ? muitos locais oferecem abrigo para essas pessoas, como no centro de São Paulo, mais com muita rotina que eles preferem não seguir, deveriam oferecer empregos honesto, que com esforço deles eles conseguirem uma boa moradia. Essa é a realidade do mundo na Escravidão Moderna.

 

Fontes:

http://www.reporterbrasil.org.br/clipping.php?id=317

http://pt.wikipedia.org/wiki/Escravid%C3%A3o_moderna

quarta-feira, 28 de março de 2012

Resenhas Vidas Secas : Baleia

Resenha Vidas Secas
Baleia

Graciliano Ramos, nasceu no dia 27 de outubro de 1892 , na cidade de Quebrangulo, sertão de Alagoas. Viveu sua infância na cidade de Viçosa, Palmeiras dos Índios (AL) e Buíque (PE), sob o regime das secas. Desafiou Getúlio Vargas, que era Ditador e Presidente na época e não gostava de mostrar a realidade, a pobreza por causa da seca. Vidas Secas é uma denúncia de Graciliano, falado povo mais simples e mostra a realidade bruta brasileira. Nele encontramos o capítulo Baleia.
Baleia e uma cadela, companheira, solidária de características humanas, que está sempre ao lado de Fabiano, Sinhá Vitória e os dois filhos do casal. Sempre protegendo a família. Mas infelizmente Baleia adoece e fica à beira da morte, sofrendo muito com os ferimentos amarrada do pescoço um rosário de sabugos de milho queimado, por seu dono Fabiano. De tanto observar o sofrimento de Baleia, ele resolve tomar uma atitude, acabar com o sofrimento da cadela. Fabiano pega sua arma e atira uma vez só na traseira de Baleia, os meninos ao escutarem o barulho do tiro e os latidos da cadela, começam chorar e gritar, pois eles amavam Baleia. Sinhá Vitória ficou muito sentida, achava que Fabiano deveria dar mas um dia para ver se realmente a execução era indispensável, mais achou que já era tarde demais, pois já teria escutado o tiro. A partir  daquele momento, Baleia começou a sofrer em dobro, sentia muita dor, pois Além da doença agora tinha o tiro. Pois ela fugiu, e naquele momento só desejava morder Fabiano, e saiu andando rastejando as patas traseiras, procurando um lugar para se esconder, sabia que não poderia morder seu dono, ao chegar a noite, Baleia estava com muita sede e estando a beira da morte, sofrendo muito, tremendo de dor da barriga ao peito, pois o resto era tudo insensibilidade e esquecimento. Encostou a cabecinha fatigada em uma pedra, que estava fria, certamente sinhá Vitória tinha deixado o fogo apagar-se muito cedo. Baleia queria dormir, imaginava que ao acordar ia proteger as galinhas, correr atrás dos preás, acordaria feliz como todos os dias, mais infelizmente Baleia nem acordou  mais.  
O fim trágico de Baleia foi muito doloroso, além da própria cadela, os meninos também sofreram com a perda dela. Fim sofrido de uma companheira, uma cadela que era considerada da família, mas a história continuou e Graciliano concluiu sua denuncia da realidade na seca nordestina.

           

Fonte: livro "Vidas Secas "

sexta-feira, 2 de março de 2012

                        " Dicas da 00:00 HORAS "

Se procura alguém para confiar... Quer um conselho ?
                       Confie em si mesmo !

Se procura um parceiro... AGUARDE !
Quando tem muita pressa, acaba chegando um IMPERFEITO !

Quer que eu guarde um segredo ? . . . Então não me conte !
Segredos NUNCA são compartilhados , caso contrário, não será mais segredo !

Quer ouvir as melhores das melhores dicas ? . . . ATENÇÃO !
Quando senti sono DURMA !
Quando sentir sede BEBA (água) !
Quando sentir fome COMA !
Quando estiver morto de cansado VIVA para descansar !

                                  E o PRINCIPAL ...

RESPEITE A VIDA ! RESPEITE O PRÓXIMO ! VIVA COM MODERAÇÃO !




Beijos !

Ass: Jéssica Soares .



                                            " Sentimento e Opinião Pessoal "


Na vida, muitas vezes achamos que tudo são como flores, mais acabamos esquecendo das formas de crescimento, onde tudo se torna mais complicado...

 Uma amizade sempre é boa, quando sabemos cultivá-la, como as flores, que são delicadas, os sentimentos da pessoa próxima também se torna...

 Eu acredito, que amor verdadeiro é só de mãe, confiança só em Deus, e desabafamento de palavras inseguranças, dependendo do momento, sempre acontecem com pessoas erradas !

 Quando você menos espera, aquela pessoa que dizia ser sua amiga, se torna a primeira a te jogar                                                                                                       "PEDRAS"

 Muitos acham triste, quando não temos um amigo, um alguém em quem confiar, a compartilhar momentos tristes e felizes, alguém que você possa contar sempre, e que nunca vai te magoar, muito pelo contrário, te ENSINA A PERDOAR !

 E, pra muitos não existe essa TAL PESSOA, pois sempre digo que pra mim existe, e é muito mais que isso, é uma pessoa que entrega a vida pelo próximo, ela perdoa, cuida e quem faz isso AMA !


                                           " Quem Crê em Deus Será Salvo "  
                                      Autora: Jéssica Soares

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Vidas Secas

" Vidas Secas " é o livro mais popular de Graciliano Ramos.
A história de uma família de retirantes, impelida pela seca, já foi chamado romance desmontável. Ou comparado aos quadros de uma exposição. Mas quadros talhados em madeira, fortes, duros, que de uma despojada beleza nos mostram Fabiano, sinhá Vitória, os dois meninos ou a cachorra Baleia. O estilo é certamente o mais puro e característico de Graciliano Ramos, escritor que se tornou o clássico moderno da literatura brasileira.


Este livro eu recomendo, muito bom, leiam.

Beijos.


 Jéssica Soares.